sábado, 12 de dezembro de 2009

A difícil MISSÃO de ser Paulistana



CAOS! Essa é a palavra que descreve a cidade que eu amo tanto!
Todos sabem do orgulho que tenho de ser paulista "da gema", viver nesse monstro que é São Paulo, como já vi alguns dizendo: a Locomotiva do Brasil. E é mesmo! A capital dos negócios, do trabalho, das "oportunidades", de um monte de coisa que só quem está por aqui sabe o valor que tem.
Minha decepção é ver no que esta cidade se tornou, na verdade, no que os paulistanos se tornaram... Quanta falta de educação, de classe, de senso, de gentileza, de compaixão! Resumidamente, "TÁ TODO MUNDO LOUCO"! Por incrível que pareça, quando chega dezembro, que é quando você acha que as coisas vão melhorar, é que o negócio desanda de vez!
Fico pensando:" Ahhh o espírito de Natal..." depois penso de novo e logo mudo de ideia: "Espírito de Natal é o caralho!".
Vai todo mundo olhar a decoração natalina da Av. Paulista ou a árvore do Ibirapuera, porém o "tal do espírito de Natal" fica só lá, antes de chegar e ao ir embora, o que prevalece é o "espírito da selva", um querendo passar por cima do outro no trânsito, buzinas, palavrões, isso sim é espírito de Natal tipicamente paulistano.
Estou de "tampa cheia" com tudo isso! Concordo que esses meses longe do convívio social, me deixaram um tanto chata, mas agora que eu vejo que está cada vez mais difícil viver aqui e ter a tão sonhada 'qualidade de vida'! Tudo que acontece é de fazer qualquer um entrar em colapso nervoso!
A selva de pedra está endurecendo o coração e o bom senso do povo!
Queria ter vivido na São Paulo da década de 20, onde andava-se de bondinho e se conhecia o vizinho; que os gestos não eram ofensas, mas saudações; que existia ar puro, água limpa; e que as pessoas acima de tudo eram mais humanas.
Só espero que essa cidade que (repito) AMO, consiga ressuscitar dessa parada cardíaca, antes que não sobre cidade alguma para nossos filhos...

sábado, 28 de novembro de 2009

A arte da mudança (ou não) das pessoas

Durante toda a nossa vida, estamos em constante mutação. Mudamos tudo!Mudamos o modo de viver, de se divertir, as pessoas que nos relacionamos, nossos amigos, nossos gostos musicais, etc...Mudanças que podem acontecer do dia para a noite, depois de um tempo ou nunca acontecer.
Acredito fielmente que nossos hábitos mudam, mas nossa personalidade, persiste. Personalidade (1. Caráter ou qualidades próprias da pessoa. 2. Individualidade consciente.3. Pessoa conhecida devido às suas funções, à sua influência, etc.) é adquirida ainda criança, entre outras coisas pela personalidade das pessoas que nos cercam nesta época e também pela astrologia (acredito sim em signos), porém por mais que a pessoa tenha uma personalidade bem definida, ela acaba alterada ou adaptada pela necessidade, afinal vivemos em um mundo, que persiste a tal da: "a lei da selva". Para nos salvar é claro que alteramos alguns traços (nem todos) da nossa personalidade fiel para sobreviver.
Eu sou muito assim, apesar de uma personalidade bem forte, se for necessário (e praticamente sempre é) mudar ou fingir que mudei para me adaptar, eu farei, mas desde que isso não envolva meus princípos, pois mudar para alguma coisa que você não concorda, entra em outro aspecto que é chamado: falta de caráter.
Vivo sim em constante mudança, principalmente para viver melhor, afinal nossas vidas são construídas através de laços e contato com outras pessoas e tendo a cabeça fechada nossas relações (de qualquer tipo) com o próximo se tornam totalmente inviáveis.
Tenho contato com algumas pessoas, que não mudam nunca. Nem para a melhor, nem para a pior, continuam ali estagnadas na sua mediocridade, se sentido cheias de si e de razão. Não tenho nada contra, mas no meu círculo de amigos, só permanece que têm sede de ensinar e aprender, pois eu vivo para isso: aprender para me tornar uma pessoa melhor e ensinar o que aprendi para que as pessoas ao meu redor também cresçam.
Para estes só deixo uma frase: Muda o discurso, Zé Mané!

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Receita para comer o Homem amado


Ontem apliquei a prova bimestral dos meus alunos, como uma professora tranquila, a tal prova é só para "cumprir tabela". O problema é que em dia de prova, o silêncio reina na sala de aula, e eu que não gosto nada de falar, entro em pânico. Logo arranjei alguma coisa para ler e me distrair nas 2 horas de aula, a revista do Ilha.
O Ilha de Vera Cruz, publica uma revista com a produção de textos dos alunos e toda edição tem algum escritor, autor ou jornalista que vai dar uma entrevista para os alunos, nesta edição a entrevista foi Ivana de Arruda Leite, autora que publicou alguns livros de contos, a maioria focados na figura da mulher com uma linguagem muito particular, recheada de insultos e palavrões, muito engraçado.
Já havia ouvido falar, mas não conhecia a obra dela, mas ao ler alguns de seus contos, como uma boa mulher, me identifiquei com o seu trabalho.
Um de seus livros chama-se: "Ao homem que não me quis", na entrevista que ela cedeu aos alunos do Ilha, fora questionada se havia algum homem que não a quis, entre gargalhadas ela respondeu: "MUITOS homens não me quiseram", mas esse livro foi escrito em especial a 4 amigos, que ela esteve apaixonada pelos 4, e aconteceu o mesmo, dos 4 não a quererem, e os 4 a amarem até hoje.
Achei divertidíssimo, pois aconteceu isso comigo, nem uma, duas, mas muitas vezes, eu me apaixonar por algum amigo, ele não me querer, mas me amar louca e insamente como amiga.
Outro conto engraçadíssimo escrevo abaixo para compartilhar com vocês, pois que mulher não sentiu vontade de fazer isso um dia?!

Receita para comer o homem amado


"Pegue o homem que te maltrata, estenda-o sobre a tábua de bife e comece a sová-lo pelas costas. Depois pique bem picadinho e jogue na gordura quente. Acrescente os olhos e a cebola. Mexa devagar até tudo ficar dourado. A língua, cortada em minúsculos pedaços, deve ser colocada em seguida, assim como as mãos, os pés e o cheiro verde. Quando o refogado exalar o odor dos que ardem no inferno, jogue água fervente até amolecer o coração. Empane o pinto no ovo e na farinha de rosca e sirva como aperitivo. Devore tudo com talher de prata, limpe a boca com guardanapo de linho e arrote com vontade, pra que isso não se repita nunca mais.
"

terça-feira, 3 de novembro de 2009

"Essa é a Dança do Desempregado"

Há algum tempo estou "matutando" esse post, não havia escrito ainda por preguiça, pois com absoluta certeza ele vai ser bem grande, aviso aos leitores que quem quiser passar um pouco de raiva e dar umas risadas vale a pena ler até o final.


BASEADO EM FATOS REAIS


No último dia 27 "comemorei" (sem muito o que comemorar) o aniversário de 5 meses sem trabalho (sem trabalho sim, pois quem procura emprego não quer trabalhar), depois de 854 currículos enviados (verdade, foi tudo isso mesmo) e ao menos 40 entrevistas e alguns muitos testes (não faço ideia da quantidade de redações que já fiz, fora os testes de lógica, inglês, excel, etc.) , creio que tenho alguma coisa para compartilhar com vocês.
Todos sabem que é um SACO fazer entrevistas, que muitas vezes os candidatos são DESRESPEITADOS pelas empresas e tenham certeza que comigo não foi diferente. Vou relatar aqui alguns dos absurdos que passei nos últimos 5 meses tentando me recolocar no mercado de trabalho.

ABSURDO 1: No mês de junho fui fazer participar de um processo no WalMart, a entrevista estava agendada para as 13h, perfeito se não fosse exatamente no horário de almoço da recrutadora. Depois de 40 min de espera, chega a figura com a maior "cara-lavada" do mundo e me fala:
- Mariana, vou escovar meus dentes rapidinho e já te atendo!
Eu respondi:
- OK! Sem problemas! ( já com as bochechas vermelhas de raiva, pois além da espera eu também estava com fome e merecia almoçar)
Bom, ela foi escovar os dentes e depois de 20min (ou seja ela fez a 1h de almoço dela certinho) aparece para enfim começar a entrevista. Ficamos uns 30 minutos conversando até que ela se deu por satisfeita e falou:
- Mariana, você tem um tempinho? Porque eu vou ver se o gestor da área está desocupado e ele já vem falar contigo, para adiantar o processo, devido a urgência da vaga.
Sem nenhuma possibilidade de falar não, disse sim e junto comigo meu estômago deu um grito!
30 minutos depois chega "o tal" gerente da área e uma garota que seria a coordenadora. Neste momento começou meu drama.
O cara parecia uma criança (grande) vocês já vão entender: era ruivo, cheio de sardas, com o cabelo cortado "tigelinha" e estava com um sueter daqueles de lã, vinho com uns desenhos que parecia e era menor que ele. Para a minha tristeza uma criança daquelas que adoram contar vantagem sobre os outros. Durante toda a entrevista ele fazia perguntas com o intuito de me intimidar, perguntas muitas vezes sem sentido e afirmando em entrelinhas que eu não era tão boa quanto o meu currículo dizia. Como todos sabem, não sou das pessoas mais calmas desse mundo e em certo momento comecei a perder a paciência, pois ele não sabia mais o que me perguntar até que:
- ...mas por quê, que você saiu do segmento bancário e foi trabalhar no varejo?
Respondi:
- Porque tenho apenas 22 anos e me considero jovem para decidir em que segmento atuar em toda a minha vida sem conhecer os demais. (Em tom bem grosseiro)
- Você saiu do banco e ficou 3 meses sem trabalhar. Por quê?
Neste momento eu tive vontade de fazer igual o Didi: abrir minha boca com a mãos e falar: "Vou me mataaar!!" Vamos ser sensatos, no meio do ano passado, o mundo em crise financeira, todo mundo perdendo o emprego e ele me pergunta por que fiquei 3 meses sem trabalhar??? Penso que foi muito bom eu ficar só 3 meses sem trabalhar, e nem foram 3 meses porque antes de entrar na Vila Romana estava estagiando para completar minhas horas obrigatórias da faculdade e acabei respondendo isso.
Para fechar a entrevista de insultos ele me fala:
- Seu excel é avançado mesmo?
Eu respondi:
- É sim!
- Então, você tem um tempinho para fazer um teste? Quero ver se seu excel é tudo isso mesmo!
Bom, vamos calcular fui atendida as 14h, ás 15h chegou o bonitão, ficamos conversando até 15:40 e ainda queriam me aplicar um teste. Não posso esquecer que a essa altura era bem possível eu desmaiar durante a entrevista, pois ainda estava com fome. Fui sincera com ele, estou aqui desde as 13h, sem almoçar, desculpa o teste fica para outro dia e sai da sala, sem pestanejar e sem olhar para trás.

ABSURDO 2: Um belo dia já em julho toca meu celular em uma segunda-feira 8:30 da manhã, atendo é uma possibilidade de emprego na Polishop (aquela empresa que vende de tudo na TV, tipo as Organizações Tabajara), a moça me perguntou a possibilidade de ir neste mesmo dia fazer uma entrevista, claro que fui, muito a contragosto, mas fui.
Chegando lá entro em uma sala com mais 7 pessoas, logo pensei: Entrevista Coletiva! Ódio!
O detalhe maior era, 6 pessoas para uma vaga na área de Cobrança, 1 menina para o televendas e eu para o comercial. Entrou a recrutadora na sala, junto com ela a gestora da área de cobrança, que já iria avaliar os candidatos da área dela. Sem pensar 2 vezes a tiazona fala:
- Vou começar com as 2 meninas, para dispensá-las e depois falo com vocês.
Aí a menina do televendas falou, na sequencia falou comigo. O que foi terrível é que enquanto eu falava todos prestavam atenção, menos a recrutadora que estava mais preocupada com a pilha de currículos que estavam na mão dela. Eu falava, ela olhava o currículo. A hora que terminei ela:
- Ok, meninas! Qualquer coisa entramos em contato! Podem ir.
Levantei da cadeira indignada e fui embora sem maiores explicações e nunca tive retorno de nada.

ABSURDO 3 (O PIOR): No finalzinho de agosto me chamaram para participar de um processo para o grupo Comolatti (grande empresa que atua em vários segmentos), antes eu teria que fazer uma entrevista no Grupo Foco (grande empresa no ramo de RH), fiz entrevista no FOCO, vários testes e passei, segundo eles a empresa concordou que eu tinha perfil para a vaga. Fui encaminhada para fazer a entrevista na empresa, detalhe a empresa é na Mooca. Marianinha se abala até a Z/L, chegando lá fui entrevistada pelo RH da Comolatti, sem entender direito, pois já tinho sido entevistada por uma empresa de RH, até que se sentiu satisfeita e disse:
- Olha eu vou ver se o gestor está disponível, se não você vai ter que voltar outro dia.
Não fiquei nem puta, mas chateada, porque sai da minha casa achando que já ia ser entrevistada pelo gestor, para depois me falarem que poderia acontecer de ter que voltar lá de novo...foi foda! Alguns instantes depois ela volta falando que o cara ia me atender, bom menos mal.
Entra o cara dentro da sala, com aquele ar de superioridade irritante.
- Bom Mariana, me fala um pouco das suas experiências na área. Como você formulava os preços?
Falei de tudo! Na minha área, "comi com farinha". Pelo menos era o que eu achava, depois de um tempo falando e ele olhando para a minha ficha cadastral e me fala:
- Olha vou ser bem sincero contigo, não gosto de enganar as pessoas...
Na hora percebi que vinha merda!
- ...tudo isso que você faz, a empresa já pratica a 50 anos. Não vou dizer que não dá certo, pois se estamos ainda no mercado é graças a esses conceitos que você conhece, mas no momento quero algo diferente. Fizemos uma consultoria com a Ernest&Young e eles me falaram que temos dar preço de outro jeito e é isso que busco. Você não tem o perfil da vaga.
Pensa na minha cara...acho que foi uma cara tão pasma, que ele começou a me elogiar em seguida...
-...gostei de você, parece ser bem dinâmica, fala muito bem,mas...
Falei:
- Tudo bem! Sem Problemas. Estou dispensada?
E vim embora, com a cara no chão e transtornada! Tentanto achar uma explicação para a razão da entrevista no FOCO. No meu ponto de vista, eles selecionam os candidatos que tem as características e o conhecimento que a empresa precisa, pois eles me encaminharam para eu passar a maior vergonha da minha vida. Após o episódio liguei para a responsável no FOCO, que falou que não sabia porque isso tinha acontecido, disse que me ligava para me posicionar do que aconteceu. Bom...vocês já devem imaginar o final da história: estou esperando até agora.

ABSURDO 4: Na véspera do meu aniversário fui convidada a fazer uma entrevista em uma consultoria de RH (Potencial RH) na Av. Brigadeiro Faria Lima, quando as entrevistas são em lugares teoricamente mais próximos de casa prefiro ir de ônibus, porém a minha audiência da Vila Romana era no mesmo dia pela manhã, sem possibilidades de eu sair de Osasco e chegar a tempo na entrevista, então fui de carro.
Cheguei bem antes do horário que estava agendado para as 14h, para não cometer o mesmo erro do absurdo n°1 resolvi almoçar antes de ir para o lugar, afinal quando se vai fazer entrevistas em consultorias de RH, eles normalmente acham que o mundo vai acabar em testes. Almocei tranquilamente, quando faltava uns 15 min para as 14h entrei no prédio. Entrei no lugar e me colocaram em uma sala e ali fiquei aguardando a boa vontade da pessoa por 1h e 30min, isso mesmo, fui atendida 15:30h. Já estava de pé a hora que a mulher entrou, ia embora, pois se é o candidato que se atrasa ele já perde credibilidade e pior tem algumas empresas que nem atendem quando o cara chega tarde. Como ela chegou resolvi ficar e pasmem ela nem me pediu desculpas. Depois de 40 min de entrevista fui embora e aquele famoso feedback que todo mundo fala que faz, NÃO EXISTE. Eles não foram os primeiros e não serão os últimos. Para terminar a merda fui pagar o estacionamento: R$ 24,00. E não foi aquela desgraçada que me atendeu 1h e meia mais tarde que pagou.

ABSURDO 5: Fui participar de um processo da Riachuelo, cheguei lá eles aplicaram exatamente 6 testes. E informaram: Olha este é o último, quem terminar pode ir embora, pois aqui só faz entrevista quem passa nos testes.

É minha gente, não é fácil não. Estes foram os casos que mais me marcaram de alguma forma, mas tiveram muitos outros, que fiquei muito tempo esperando, que os recrutadores se mostraram um poço de falta de respeito e educação, que os gestores de área se sentiam as melhores pessoas do mundo e é claro as respostas positivas ou negativas que nunca aconteceram...

"Essa é a dança do desempregado, quem ainda não dançou está na hora de aprender. Essa é a dança do desempregado, amanhã o dançarino pode ser você."

sexta-feira, 30 de outubro de 2009

ÚLTIMAS NOTÍCIAS

Já comentei com uma porção de pessoas que estou sentindo um vazio sem tamanho depois que concluí a faculdade, já haviam me falado isso, que é normal, tanto que eu tinha ciência de que iria acontecer, mas não tem como se preparar...só a hora que terminamos mesmo que você sente na pele o desespero!rs
O problema é que da galera ninguém se comunica, um dia fala com algum, outro com outro e assim sucessivamente, até que hoje morrendo de saudade e com a criatividade borbulhando escrevi este e-mail para o pessoal e resolvi partilhar por aqui também.


Boa-tarde, Queridos!!!

Mais uma sexta-feira ensolarada com feriado prolongado, que beleza! Em outra época estaríamos todos felizes da vida mais a noite bebendo todas na faculdade, pois o final de semana teria 3 dias! E como bons cachaceiros beberíamos tudo na sexta, achando que a cerveja do mundo acabaria antes do feriado!rs

Hoje em dia a realidade é outra, faz tempo que não falo com uma porção de gente que não conseguia ficar 1 dia sequer sem trocar umas idéias.

Todos devem estar pensando: "Mew...a Mari não muda o discurso! É sempre a mesma ladainha!"

É a mesma ladainha, SIM! Porque vocês são muito desapegados pro meu gosto!

Fico sabendo da vida das pessoas assim por alto. Por esse motivo fiz um boletim abaixo, sobre a vida dos nossos "amigos", só pra informar como todos estão:

NOTÍCIA 1: A empresa que a Pepe trabalha mudou de endereço, ela está trabalhando em Cotia. Os caras da fotografia da colação vão na casa dela amanhã, já! Preparem seus bolsos!

NOTÍCIA 2: O Gui tá meio que casado...PARABÉNS AMIGO!

NOTÍCIA 3: A Ida tá fazendo um tratamento e já emagreceu pra caramba! Até parou de beber (muito)!rs

NOTÍCIA 4: O Will agora é chefe na USP, tá trabalhando pra caramba e está todos os dias (possiveis) no Ricardo, se não estiver, está chegando. Isso não é novidade, mas beleza!

NOTÍCIA 5: O Kadu e o Rodolpho fizeram do seu "futebolzinho" com a galera uma possibilidade de ajudar pessoas! Muito bacana!

NOTÍCIA 6: O Jamil foi processado de novo!rs Ele é um fora da Lei.kkkkk Fora que o "namorando" do ORKUT dele é uma "jogada" de MKT para pegar mulher.kkkkkkkkk

NOTÍCIA 7:O Jesus, queria saber dele, mas nem pelos outros tenho notícias. Não me comovo, pois já sabia que seria assim. CARA DE PAU!

NOTÍCIA 8: O Marcello me ligou no dia seguinte da colação as 8:30h da manhã esperando que estivesse acordada. Todo mundo deve se perguntar " o Marcello acordado 8:30 da manhã?". Pois é gente agora ele trabalha cedo!

NOTÍCIA 9: O Bibi é foragido! Outro tipo Alê. A última vez que o encontrei falou que o próximo churras na casa dele "era só marcar"! Logo é uma boa pedida para o sábado (amanhã) , SOL, JOGO DO TRICOLOR E REENCONTRO! HAHAHA (coitado,não mede as palavras antes de falar...)

NOTÍCIA 10: Bom o Zóio, quem é Zóio? Aguém sabe me dizer se ele está vivo ainda?

NOTÍCIA 11: Eu estou desempregada ainda (vamos comemorar os 5 meses em casa), fiquei super doente essa semana. Fico twittando o dia inteiro, quando tenho saco fico bisbilhotando o ORKUT das pessoas procurando novidades, para fazer e-mails assim.

Brincadeiras e apelações a parte, gostaria de lembrá-los que podemos viver muita coisa ou nada juntos que vocês continuarão sendo pessoas importantes na minha vida, porém tentem entender que é mais divertido quando todos estão juntos,ok?!

Se a gente não se encontrar no FDS, creio que grande parte foi convocada para o ENADE, e pelo que pude perceber para fazer a prova na região da Lapa. Contudo, entretando, sendo assim sugiro que no dia 8 após a prova a gente se encontre para colocar o papo em dia.

Agora chega! Cansei!

Beijos e Abraços a todos!!!

Amoooo!!

Mari

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Trabalho Voluntário I

Faz um tempo que não passo por aqui,por falta de criatividade sim, porém por muita preguiça também. Confesso que ultimamente não tenho vontade de fazer nada, às vezes acordo e logo em seguida tenho vontade de voltar a dormir, enfim problemas todos sabem que eu tenho de monte, mesmo por quê, não tenho feito sala em despejar todos eles em cima de qualquer um que pergunte se está tudo bem.
Não é por isso que resolvi hoje dar o "ar da minha graça" no meu próprio blog (ironia,né?!). Como muitos já sabem desde julho estou realizando um sonho, quer dizer, dois sonhos que é realizar um trabalho voluntário e como educadora. Estou achando INCRÍVEL ser "professorinha"!
A ONG dá aulas de alfabetização para jovens e adultos da região do CEAGESP, eles têm aulas de todas as disciplinas e saem com o diploma de Ensino Fundamental.As aulas são ministradas no prédio de uma instituição de ensino particular muito conhecida, ou seja, os alunos tem estrutura nota "AAA". Os professores são voluntários (como eu), muitas vezes mais jovens que os alunos (como eu)², porém com muita vontade de trocar experiências (como eu)³.
Essa responsabilidade que adquiri mudou a minha vida, mudou a maneira que eu lido com as pessoas, mudou a minha maneira de agir, de pensar, mudou tudo! Hoje sou uma pessoa completamente diferente da pessoa de 3 meses atrás. Muito engraçado.
Tudo que eu não tenho vontade de fazer para mim eu faço pelos meus alunos que são MUUUITO QUERIDOS!!!

Em outra ocasião conto mais detalhes....

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Discurso como oradora da Turma de Administração 2009 1° Semestre FASUP

Boa-noite Srs. Diretores, Sra. Coordenadora, Queridos Mestres e demais componentes da mesa.

Senhoras e Senhores, boa-noite! Caros Colegas, hoje é o nosso dia!

Estamos aqui reunidos para fechar um ciclo que teve início há 4 anos. Falando assim parece muito tempo, mas com plena certeza afirmo que foram os 4 anos mais rápidos e gratificantes das nossas vidas.

Quando ingressamos na vida acadêmica não era bem essa a idéia que a gente tinha, entramos em uma sala de aula e nos deparamos com uma porção de desconhecidos, a maioria deles com o mesmo olhar perdido que o nosso, morrendo de vontade de jantar com a família, assistir a novela das oito ou curtir o happy hour com os amigos do trabalho, neste momento percebemos que para prosseguir com esse sonho, teríamos que nos privar de muitas coisas.

Vieram às primeiras aulas e com elas a certeza que a faculdade é bem diferente da época do colégio, ali teríamos que nos esforçar e correr atrás, pois ninguém faria isso pela gente.

Depois de um tempo pessoas até então desconhecidas começaram a fazer parte efetivamente das nossas vidas, as diferenças começaram a abrir espaço para as semelhanças e ali achamos as “tampas das nossas panelas”, ou melhor, montamos as nossas panelas. Havia panelas para todos os gostos, as que estudavam muito, que falavam muito, as que brigavam muito e até as que bebiam muito.

Nos primeiros semestres da faculdade, os principais assuntos nas panelas, eram contas, balanços, rateios, Taylor, Ford, Fayol, Maslow e cada um contando a sua história de vida, na outra noite era a mesma coisa, porém não contávamos mais a nossa história, mas sim uma versão da história que estávamos construindo juntos. Depois de tanto tempo, nos conhecemos de ponta a ponta, do começo ao final...

Vimos os nossos amigos apresentar o primeiro seminário, cheios de medo e depois de um tempo com a maior segurança do mundo o Trabalho de Conclusão de Curso, estivemos por perto quando se tornaram pais e mães ou juntaram as escovas de dente, ajudamos na primeira cola na faculdade, no primeiro trabalho feito as pressas, ficamos na expectativa das notas, rezando em equipe para que o exame se mantivesse a km de distância, fizemos parte de muita coisa na vida dos nossos amigos e com grande alegria temos certeza de que ajudamos de alguma forma no crescimento deles.

Não posso esquecer daqueles colegas que infelizmente pularam deste barco no meio da viagem e tiveram que adiar esta conquista por mais um tempo e dos amigos que por algum motivo não estão aqui sentados de beca, mas vieram nos prestigiar nesta noite!

Enfim... 4 anos de muitas risadas e muitas lágrimas; muita alegria e muita tristeza; muitas brigas e muitas reconciliações; muitas festas e “bebemorações”; muitas provas, seguidas de semanas do saco-cheio; muitas lições, principalmente lições de vida; muito crescimento, profissional e pessoal; muitas quebras de paradigma, começando pelos nossos e o mais importante MUITA AMIZADE!

Este agradecimento é especial a vocês, pois se não estivéssemos juntos poderíamos ter desistido na primeira dificuldade.

Nossos mestres representaram papel fundamental neste ciclo, foram os responsáveis pelo conhecimento e pela transformação de calouros em administradores. Vamos sentir saudades do Prof. Mauro que matematicamente dizia que “deveríamos fazer, o que nos faz feliz”; ou do Prof. André Reis que exigia nossa presença, pois é ciumento demais para nos deixar faltar à aula; a Prof.ª Márcia que nos “atormentou” (carinhosamente falando) nesta reta final com a tal da ABNT; o Prof. Paulo Magalhães e o seu modo sereno de falar; o Prof. Márcio falando de RBV e a Prof.ª Flávia que consegue lecionar direito empresarial, usando como exemplo os alunos tomando um chopp em Copacabana. Enfim, todos os mestres que fizeram parte da nossa história aqui ou em outra faculdade, nosso Muito Obrigado!

Um especial agradecimento à equipe da FASUP, que nos aceitou e fez o possível para que a transferência dos alunos (como eu) sofresse o menor impacto possível e a Edna que foi fundamental nesta transição e ajudou a tornar tudo isto viável, além de nos acompanhar de outros carnavais.

Agradeço de coração aos nossos pais e mães que nos deram os ensinamentos mais importantes, construíram o que somos hoje, lições que não são aprendidas no universo acadêmico, livros ou internet, aquilo que muitos chamam de educação e que desde pequenos sabemos que começa em casa.

Aos nossos irmãos, amigos de longa data, maridos, esposas e filhos garanto que esta conquista é um pouco de vocês também, muito obrigado pelo apoio e principalmente pela paciência durante esta jornada.

Agradeço também a Deus, pois independente da religião de cada um dos formandos, acredito que muito nas nossas vidas seja movido pela fé.

Depois de tudo o que passamos, os momentos incríveis, a cervejinha gelada acompanhada de conversa fiada e a famosa rotina fico me perguntando: “existe vida após, a faculdade? ”.

Por incrível que pareça, existe. Claro que hoje em dia, não podemos mais dar desculpa das nossas trapalhadas como “coisa de universitário”, agora como dizem “o buraco é mais embaixo”, temos uma reputação, uma classe a zelar.

Exercer a profissão de Administrador requer atualização constante e participação efetiva na resolução dos problemas das organizações e nas feridas da sociedade, principalmente em um país como o Brasil. Que a partir de hoje sejamos agentes de mudança na sociedade e que jamais deixemos de desempenhar nosso papel com ética e principalmente respeito.

Não vamos fazer desta noite uma despedida. Vamos tomar sim, posse do que é nosso, porém fazendo disso um novo começo.

Finalmente encerro com palavras do Charles Chaplin: “Bom mesmo é ir à luta com determinação, abraçar a vida com paixão, perder com classe e vencer com ousadia, porque o mundo pertence a quem se atreve e a vida é muito pra ser insignificante.”

sexta-feira, 24 de julho de 2009

Envelhecimento Precoce...

Quando falamos em envelhecimento, logo vêm a mente o sentido físico da palavra, as rugas, dores nas costas, peitos e bundas caídas...porém, não é bem do envelhecimento físico que estou falando, mas de como tão jovem as vezes me vejo tão velha.
Bom, tenho 22 anos, recém-formada, apesar de desempregada sou uma ótima profissional, inteligente, solteira, com muitos amigos verdadeiros (apesar de meio distante deles no momento), isso seria um prato cheio para não ter sextas como essa chuvosa em casa na frente do computador, em outra época com certeza estaria "na gandaia" como de costume.
A maioria dos colegas que me perguntam hoje em dia da minha "vida social", quando falo que estou "tranquila" tomam um susto.."Nossa Mari, você mudou,hein?! O que aconteceu?" Normalmente a resposta é a mesma, "Ahhhh, cansei!".
Muitas vezes me pego pensando, por que isso aconteceu tão rápido? E a resposta não é um bicho de 7 cabeças não, cada dia os adolescentes começam a vida noturna mais cedo, a primeira balada, o primeiro beijo, o primeiro porre e muitas outras primeiras coisas, fazemos muito mais cedo do que os pais podem imaginar...levando em conta que eu por exemplo, comecei a sair com 16 anos, hoje eu tenho 22, logo são quase 8 anos de uma vida noturna bem agitada, sair a semana toda, beber todos os dias, trabalhar de ressaca e assumir a posição de que ninguém é de ninguém, mas todo mundo é de todo mundo. Olha depois de tantos anos, afirmo:realmente cansa e eu cansei. Defino meu cansaço entre outras coisas como velhice e vocês vão ver porque abaixo:
Não aguento mais ir para balada, aquele monte de gente esbarrando em você, empurra-empurra, filas gigantescas para entrar, pagar uma fortuna para dar um sorriso dentro do lugar, aguentar aqueles chatos com bafo de cachaça falando merda no pé do ouvido, aquelas minas siliconadas disfilando achando que são melhores que os outros, fora os banhos de bebida que quem sai comigo sabe que eu sou SEMPRE a premiada, gente só de imaginar a minha pessoa nesse cenário novamente começo a sentir calafrios. NA BOA, ESTOU VELHA MESMO!
Isso não é de hoje não...faz tempo que não vou para a balada por livre e espontânea vontade, as últimas vezes que dei o ar da minha graça foi sempre no aniversário de algum amigo (a) bem importante para mim e sempre da mesma forma, a última a chegar e a primeira a ir embora, durante esse tempo sempre acompanhada de um amigo muito querido que tem a mesma e péssima mania que eu, ficar reparando nas aberrações do lugar e rindo horrores.
Na atualidade o que me atrai é sentar, tomar uma cervejinha com os chegados, ouvir boa música e só. Nada de tumultos, ou pessoas uma querendo aparecer mais que a outra, sair com decotes ou shorts curtíssimos , ficar sorrindo o tempo inteiro, fingindo ser a mulher mais legal da balada para ver se um daqueles caras "bombados" , lindos e sem cérebro chegam em mim... Cenário típico da noite e confesso já fiz muito isso, não me arrependo, pois pode ser que eu tenha uma recaída daqui um tempo, mas por hora cansei, como disse a pouco ,envelheci.
É muito mais fácil ser a Mari mesmo, não precisar colocar salto alto (apesar de adorar) para sentar em um boteco, ou colocar KG de maquiagem, escova no cabelo e todos aqueles preparativos que todas as mulheres fazem e pior ouvir um som que você odeia a noite inteira só para contar no dia seguinte que você foi na balada mais cara e agitada de SP.Chega de esteriótipos, pessoas sem expressão, personalidade e sem conteúdo, não tenho mais R$$ nem paciência para essas coisas.
Sou solteira e tenho plena conciência que frenquentando os mesmos lugares, sempre com as mesmas pessoas, encontrar alguém é praticamente impossível, porém quem me conhece sabe que eu nunca gostei muito dos intitulados "caras de balada", aqueles que beija-se primeiro e pergunta o nome depois, que você apesar de saber que nunca mais vai vê-lo ainda se dá ao trabalho de passar o telefone, por essa razão não me incomodo de ficar em casa, pois nessa minha fase ranzinza de ser quero um velhinho assim como eu!

sábado, 11 de julho de 2009

Dinheiro traz felicidade??



Durante toda a minha londa vida (com 22 anos) essa pergunta soa como um grito aos meus ouvidos, sou uma pessoa que não gosta de viver na dúvida, muitas vezes até quebro a cara por causa disso.
Dizem que dinheiro não traz felicidade, mas normalmente quem diz isso são pessoas ricas...engraçado,né?! As pessoas ricas dizem que dinheiro não traz felicidade e os pobres vivem sonhando em ser ricos para serem felizes...
Eu sou prova viva disso...sempre tive mania de planejar, mas depois que o desemprego bateu em minha porta e com mais tempo vago para pensar merda vivo fazendo planos para o prêmio da MegaSena, o que eu ia comprar, quem eu ia ajudar, como seria minha vida após esse fato praticamente impossível ou simplesmente impossível, pois apesar de fazer planos eu nunca jogo!Pelo que pretendo fazer se fosse a mais nova milhonária "do pedaço" seria feliz demais..risos. Ficaria gostosa (não que não vá conseguir sendo pobre, mas uma "lipozinha" seria de grande ajuda), compraria o lugar que mais gosto (para trabalhar), dava um empurrão pra minha irmã casar, mandava minha mãe pro Acre (hahaha...brincadeira), ajudaria alguns amigos mais chegados e seria aparentemente feliz pra sempre, porém não posso desprezar as centenas de autores e músicos que declamam e cantam que é impossível viver sem um grande amor, imagina a cena eu aos 40 anos solitária e cheia da grana...com a tecnologia é possível ter filhos por produção independente ou simplesmente deixar minha fortuna com o Bob (hahaha..com certeza ele vai torrar tudo em baldes, bolinhas e biscoitos "Scooby").
Depois de toda essa análise a real é que o ser humano nunca está satisfeito com o que tem, pois se tem dinheiro gasta tudo em merda, fianças para sair da cadeia, morre em acidentes de carro voltando bebado da balada ou em quedas de avião conhecendo o mundo (que trágico) , se é pobre passa a vida inteira reclamando que é pobre e não faz nada para mudar isso, se consegue mudar reclama que não tem amor, se tem amor reclama que não consegue sair com os amigos, se tem amigos reclama que é pobre e não consegue estar em todos os lugares....enfim isso é um ciclo vicioso jamais estaremos satisfeitos e consequentemente não estaremos 100% felizes, poderia até citar Maslow que foi o pioneiro nessa teoria das necessidades.
Levando em conta toda essa abobrinha que citei acima, concluo dizendo que dinheiro pode até não trazer a felicidade, mas consegue ajudar bastante, na verdade você tem que saber dosar tudo, pois como uma propaganda do Citibank espalhada em outdoors (acho que faz um tempo, pois a lei cidade limpa não permite mais esse tipo de propaganda) "Você pode dar uma festa sem dinheiro. Mas não sem amigos".

sexta-feira, 3 de julho de 2009

Existe vida após a .....faculdade?!



Ficamos 4 anos reclamando de ter que ir para a faculdade e agora não faz nem uma semana que estamos realmente de "férias definitivas" e já estou com saudades! É estranho como a sensação de perda assusta o ser humano, pois ficamos quase um ano correndo, mudamos de faculdade, começou a maratona TCC a gente mal se encontrava, quando se encontrava brigava, agora estamos buscando maneiras de reunir todo mundo !rs
Por incrível que pareça acabou de verdade nossas noites estão livres, podemos começar a colocar em prática (ou não) todas aquelas aspirações que durante tanto tempo ficaram de lado seja por falta de R$ ou de tempo, na verdade, não importava o motivo pelo qual deixamos de fazer alguma coisa....a culpa era SEMPRE A FACULDADE! Foram 4 suados anos em que fomos "discriminados" pelo nosso hábito e vontade incontrolável de tomar aquela cervejinha, jogar conversa fora que logo no começo era contabilidade, rateio, custos, desce uma saideira, política, filosofia, desce outra, cada um conta sua história...na outra noite era a mesma coisa...mais saideiras, mais baladinhas juntos e passamos cada um contar não sua história, mas uma versão dela, pois estávamos construindo nossas histórias juntos...
Quanto ao aprendizado...pode-se dizer que uns aprenderam mais, outros menos o certo é que não aprendemos TUDO, mas fizemos o possível para que o aprendizado fosse igual para todos, sábados e sábados de estudo um ajudando o outro, depois das 11h regados a cerveja e sempre com o mesmo final....churrasco e como consequência mais histórias!rsrsrs
Hoje nos conhecemos de ponta a ponta, do começo ao final, conhecemos nossas famílias, nossos amigos de fora da faculdade já são amigos dos nossos amigos, conhecemos esposas, maridos, filhos, irmãos....
Enfim....4 anos de muitas risadas...muitas lágrimas, muita alegria...muita tristeza, muitas brigas...muitas reconciliações, muitas lições...principalmente lições de vida, muito crescimento...profissional e pessoal, muitas quebras de paradigmas...começando pelos nossos e o mais importante MUITA AMIZADE!
Não posso deixar de agradecer a todos que fizeram parte desta história....que me ajudaram a ser o que sou hoje como mulher, profissional e cidadã... família, galera, professores....
Neste momento podemos que dizer com o peito cheio...ESTAMOS FORMADOS e com muito estilo, mas e depois disso??? Como vai ser nossa vida, não ter que pegar o ônibus lotado, trânsito para assistir aulas massantes?? Ou simplesmente tomar uma gelada com a galera enquanto um da turma reclama do chefe ou fala de futebol....estou assustada com essa nova realidade! Antes era meia entrada no cinema, teatro, estádio e agora? Sou formada! Não posso mais justificar minhas maluquices como "ahhh...é coisa de universitário"...
Que existe vida após a faculdade isso é fato, mas como serão nossas vidas à partir de agora??