quarta-feira, 28 de novembro de 2012

O que é seu, é seu!

É engraçado como com o passar do tempo, você vai começando a deixar de enxergar problemas,  assimilar problemas e absorver problemas.
Há bem pouco tempo atrás, com certeza, minha postura com o que diz respeito a situações adversas seria outra.
Eu absorvia tudo! De verdade, uma verdadeira esponja!
Problemas com a família, com o trabalho, com os clientes do trabalho, com os amigos, com a família dos amigos,  com tudo!
Gente, quanto sofrimento!
Não é à toa, que quase tive uma úlcera e cheguei a todo o limite de peso.
Hoje, com muito orgulho eu falo que evolui!
Em diversos aspectos, mas principalmente no que diz respeito ao que é meu, e o que é dos outros. O que é de minha autoria e de autoria alheia.
Você pode sim ser um bom ouvinte, um ótimo ouvinte eu diria, mas você pode ser melhor ainda quando é só o ouvinte!
Um ouvinte e só! Sem sofrer junto,  só ouvir.
Percebi isso quando parei de sofrer por mim e principalmente pelos outros.
Tudo se torna mais fácil,  quando ao invés de sofrer pelo problema, chorar e se lamentar pelo problema, o foco é na resolução!
Senti vontade de falar sobre isso, ao tentar argumentar com um "Amado" mestre (sim, amado é o nome dele) sobre minhas faltas.
Lamentavelmente enquanto eu tentava falar algo para resolver ele estava preocupado em provar que eu estava errada. Depois de ouvir calmamente o que ele esbravejava, eu perguntei:
— ok, o que passo fazer para reverter esta situação?
— Bom, você tem que blá, blá, blá...
— Professor , vou repetir minha pergunta. O que posso fazer, à partir de agora?
— Vai depender de você!
— Perfeito,  era isso que precisava saber, deixa comigo!

Apenas 4 curtas palavras poderiam ter encerrado o assunto, se ele tivesse realmente preocupado em resolver ao invés de discutir.

Agora voltando ao ponto do início , em outros carnavais eu estaria insuportavelmente irritada, fazendo da estada nas aulas ainda piores.
Ao invés disso estou aqui, em pleno processo criativo, deixando ele com a sua aula medíocre, afinal ele precisa da minha presença, não da minha atenção.

Ah, o sentimento de raiva é dele, sem ressentimentos!

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